sábado, 24 de abril de 2010

EDUCAÇÃO E CYBERCULTURA A nova relação com o saber Pierre Lévy

O autor nos obriga a analisar de forma critica as modificações relacionadas com a educação, com a introdução das novas mídias de comunicação e informação, ou seja, da inclusão das tecnologias de aprendizagem. Para Levi, atualmente os sistemas de educação vêm sofrendo novas obrigações de diversidade e velocidade de evolução dos saberes. Afirma, que mesmo obtendo acesso as informações atuais, devido à velocidade constante da evolução cultural e do conhecimento, principalmente no campo da educação, o ser humano é obrigado a se atualizar, a estar paralelamente no mesmo caminho da evolução, como afirma o autor ao dizer que “a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira”.

Assim, o trabalho hoje é sinônimo de “aprender, transmitir saberes (ensinar) e produzir conhecimentos” e que o ciberespaço – por meio de suas tecnologias – suporta cada vez mais os reflexos das funções mentais humanas, como a memória, a imaginação e a percepção.

Segundo o autor, o “saber-fluxo, o saber-transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva estão modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação”. Refere-se ao fato que as informações, programas e conhecimentos cibernéticos podem ser compartilhados entre varias pessoas.

Através do seu texto, Levi passa a idéia que a cibernética representa para a sociedade o aperfeiçoamento, sobretudo da comunicação, tornando mais rápida, fácil e eficaz a comunicação a distancia. O que o autor quis dizer é que a cybercultura disponibiliza com rapidez a informação globalizada instantânea e que os sistemas de ensino nas escolas e nas universidades aplicam métodos ainda “arcaicos”, planejados, com aprendizagem baseadas nos livros. Mostra que a sociedade moderna tem a necessidade de aprender algo mais que os livros. É nesse ponto que entra a cybercultura como uma nova cultura moderna, capaz de interagir com o indivíduo saberes de forma instantânea.

Com toda essa tecnologia informacional em obter com tamanha rapidez o conhecimento, me questiono se os países em processo de desenvolvimento possuem condições favoráveis para inserir o que chamamos de “nova cultura moderna”?Porque Sabemos que a tão chamada “era da cybercultura” não é tão recente assim, uma vez que vivemos em um cotidiano incrementado de elementos eletrônicos, digitais, virtuais e tecnológicos e, mesmo assim, com todo esse tempo de inclusão, muitos países até hoje carecem dessas ferramentas tecnológicas.

Portanto, mesmo o autor transmitindo a idéia que o papel dos educadores nas escolas, instituições de ensino e na própria indústria da educação hoje é absorver e dedicar-se na conquista de uma educação qualificada e incrementada por processos tecnológicos, devemos ter em mente que esses aparatos todos custam caros para serem inseridos rapidamente na sociedade como acessório educacional. A introdução dessas tecnologias informacional acontece em passos lentos (como de uma tartaruga!), principalmente aqui no Brasil, né!?!?

Enfim, é isso! Espero que goste do meu pequeno resumo.

Bjs

quarta-feira, 14 de abril de 2010

BONILLA - "A praxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no séc. XX"

No texto de Bonilla, "A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no séc xx", pude perceber que a autora divide o seu texto em duas partes: na primeira parte retrata sobre a influência da globalização na dinâmica atual e afirma que o intenso processo da globalização tornou-se um dos principais fenômenos significativo de gerador de mudanças políticas, sociais e econômicas na sociedade. Ainda argumenta que as inovações científicas e tecnológicas estão relacionadas com as alterações que vêm ocorrendo nas relações e nas formas de organização social. Nesse sentindo, a autora insere a escola nesse contexto de transformações contraditórias e desiguais que a sociedade vem atravessando. Ainda na primeira parte, bonilla cita em seu texto Bonm(1989) o qual este explica que essas transformações na sociedade, acontecem quando muda uma idéia geral de ordem e para deixar mais claro, utiliza como exemplo a cosmovisão da sociedade Medieval, Moderna e Contemporânea, caracterizando cada uma delas.
Na segunda parte do texto, a autora Bonillla coloca em questão a práxis pedagógica e argumenta que a escola deve deixa de lado as velhas noções de ordem, baseada na formação científica e no conhecimento "verdadeiro", diante das novas configurações que são percebidas no mundo atual. Ou seja, a escola moderna deve inserir no seu currículo um modelo educacional mais eficiente e apropriado as questões atuais, que possam envolver o cotidiano do aluno, mostrando como os novos impactos das transformações modernas podem influenciar no seu convívio tanto na escola como na sociedade.
Nesse sentido, Bonilla critica o modelo escolar tradicional e retrata como os educadores estão fechados no seu “casulo”, sem qualquer estimulação para mudar com a atual situação escolar, com métodos de ensino da “época de nossos avós” (queria dar uma ênfase !!)

Bom é isso...espero que tenham gostado do pequeno resumo que fiz sobre o texto de Bonilla.
Bjss e até mais!!!